quinta-feira, 2 de julho de 2009


Conceder aos americanos o acordo de princípio para a realização daqueles treinos no espaço territorial dos Açores, sem o condicionar à negociação de um tratado – exactamente, um tratado a ratificar pelo Senado americano – significa dar sem nada receber. Significa conceder no quadro de um eventual “executive agreement”, ou seja, de um acordo subordinado à legislação americana vigente, ficando assim completamente à mercê da chantagem que a Administração americana queira exercer

(J.M. Correia Pinto in politeia.blogspot.com)

O Ministro da Defesa vai responder brevemente a todas as dúvidas dos parlamentares nacionais acerca deste tema, em reunião da Comissão de Defesa, a realizar em data ainda não divulgada, a requerimento do BE.

Ocasião para desfazer o nevoeiro com que os governantes em Lisboa e nos Açores têm encoberto a verdade dos portugueses e, em particular, dos portugueses dos Açores.

Fiquemos atentos ao que vai sair dessa audiência a Severiano Teixeira, depois de ele , em nome do Governo Português, ter dito que Portugal já deu o seu acordo de princípio.

Mas o Governo não pode decidir sozinho acerca destas matérias.
Essa competência cabe ao Parlamento.
Os deputados (e, desde logo, os eleitos pelo círculo eleitoral dos Açores) não deixarão de lembrar isso a Severiano Teixeira.

E Jaime Gama, actual Presidente da Assembleia da República e antigo Presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, que pensará ele disto tudo?

Os jornalistas não se lembram de lhe perguntar?

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