quinta-feira, 23 de julho de 2009
Iceland submits EU membership bid
Iceland has formally applied to join the European Union, a week after the parliament in Reykjavik voted in favour of accession to the 27-nation bloc.
The bid must now be approved by the EU, after which Iceland's people will be asked to vote on it in a referendum.
BBC
Fonte da imagem:www.natureexplorer.is
domingo, 19 de julho de 2009
O SENHOR é meu pastor: nada me falta.
Em verdes prados me faz descansar e conduz-me às águas refrescantes.
Reconforta a minha alma e guia-me por caminhos rectos, por amor do seu nome.
Ainda que atravesse vales tenebrosos, de nenhum mal terei medo porque Tu estás comigo.
Livro de Salmos (23)22
Na imagem: David, de Miguelangelo (pormenor)
quinta-feira, 16 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
São sempre os mesmos a atraiçoar os açorianos.
Em pouco tempo, três provas disso:
Primeiro, tiraram a expressão "povo açoriano" do Estatuto Político-Administrativo dos Açores.
Coisa que não é de somenos - nem uma mera questão metafísica -, por ter implicações muito importantes na desejada consagração dos direitos políticos dos açorianos, incluindo os que não residem permanentemente no arquipélago (direito de voto para a ALRA e as autarquias locais, por exemplo).
Depois, têm permitido que a bandeira dos Açores fique por içar nos edifícios militares da Região.
Embora, como lembram - e bem - os deputados do PSD na Assembleia da República, Mota Amaral e Joaquim Ponte, em requerimento, “o Estatuto, aprovado pela Assembleia da República, não isente quaisquer edifícios públicos do uso da bandeira regional".
E agora, esta dos caças norte-americanas e da pretendida zona de treino...
Tudo feito à socapa dos açorianos, tudo pela calada, com acordos de princípios sem consultas a ninguém, com anúncios de uns e desmentidos de outros, com leviandade, com irrealismo, sem legitimidade.
Mas os açorianos já sabem quem são os que sempre os atraiçoam.
E não vão esquecer.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
AÇORES ÁREA DE TREINO DE CAÇAS?!
GOVERNO DEVE DEIXAR DECISÃO PARA PRÓXIMA LEGISLATURA
Em 5 de Dezembro de 2007, o Diário Insular publicava esta notícia:
O comandante da Força Aérea norte-americana na Europa entende que a Base das Lajes reúne excelentes condições para o treino dos novos F-35 "Lightning II". O general William Hobbins assumiu essa perspectiva num recente encontro com jornalistas.
O responsável militar adianta que o posicionamento da base no meio do Atlântico, estando rodeada por uma "vasta área de mar", é um argumento favorável a essa possibilidade.
"Eu falei sobre esta possibilidade ao chefe do Estado Maior da Força Aérea Portuguesa e ele demonstrou muito interesse em explorá-la", adiantou o general.
Contudo, Hobbins sublinha que a possibilidade é uma ideia, "que terá de seguir pelos canais adequados de aprovação entre Portugal e os Estados Unidos para que possa ser concretizada".
O general assume que a presença norte-americana nas Lajes, as óptimas condições da pista e o espaço sem restrições ao redor da ilha são bons indicadores para a concretização desta ideia.
William Hobbins alega ainda que a extensão do espaço de mar em torno do arquipélago permitirá explorar as capacidades dos F-35 - "e também dos F-22 "Raptor"" - em voos supersónicos, "sem as restrições das actuais áreas de treino" da Força Aérea norte-americana".
Além disso, o general que comanda a Força Aérea dos Estados Unidos localizada na Europa sublinha que o arquipélago açoriano se encontra a uma hora de voo da base de Langley, na Virginia (costa leste dos EUA), onde se situam a maior parte dos caças americanos.
William Hobbins explica que esse tempo de voo é menor do que o necessário para que os caças-bombardeiros americanos cheguem à base de Nellis, no Nevada, uma das principais áreas de treino actuais da Força Aérea norte-americana.
O posicionamento do arquipélago, segundo o general, permite ainda o treino conjunto destas aeronaves em operações anfíbias, terrestres, marítimas ou submarinas.
Segundo a mesma fonte, o general norte-americano admite ainda que a Base das Lajes reúne as condições para acomodar as facilidades necessárias ao teste de novos sistemas de armas, nomeadamente mísseis hipersónicos, armas de raios energéticos e novos tipos de plataformas aéreas.
No entanto, o responsável pelo Comando europeu assume que a base de Mikhail Kogalniceanu, na Roménia, reúne também boas condições para receber os treinos dos F-35 e dos F-22.
"Esta base é, sem dúvidas, um óptimo lugar para treinos", admite o general Hobbins.
Em 19 de Março de 2008, Severiano Teixeira desmente negociações na Base das Lajes.
É este o teor da notícia:
Nuno Severiano Teixeira, o ministro da Defesa, confirmou que os responsáveis das forças aéreas norte-americanas mostraram interesse em transformar a Base das Lajes num centro de treino para o sistema de armamento de mísseis hipersónicos, mas desmentiu estarem a decorrer negociações.
O tema tem-se mantido no plano técnico e, segundo um dos conselheiros da Embaixada dos EUA em Lisboa, Wesley Carrington, "tem havido conversações, não negociações".
Severiano Teixeira considera que a existirem negociações, estas "teriam de se ter não no plano técnico, mas no plano político. E, no plano político, eu perguntei ao meu colega dos Negócios Estrangeiros e aquilo que lhe posso dizer é que não decorre no quadro do Governo português nenhuma negociação", afirmou.
A 13 de Junho de 2009, o Público noticia que Portugal e Estados Unidos negoceiam utilização da base nos Açores:
Governo dá acordo de princípio a treino de F-22 dos EUA nas Lajes
É o primeiro passo para o acordo. O Governo comunicou ontem ao secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, a posição de princípio de Portugal favorável à utilização das Lajes, nos Açores, como base de treino dos F-22 e, no futuro, os F-35, disse ao PÚBLICO fonte governamental.
A base das Lajes, na ilha Terceira, Açores, é utilizada pelos Estados Unidos desde o final da II Guerra Mundial e conhecida, até entre os militares norte-americanos, como "porta-aviões" do Atlântico, e foi palco da famosa cimeira Bush-Aznar-Blair, em que Durão Barroso foi anfitrião, antes da guerra do Iraque, em 2003.
De acordo com informações recolhidas pelo PÚBLICO nas últimas semanas junto de fontes militares, um dos obstáculos a este entendimento seria se o treino de aviões militares de última geração não pudesse conviver pacificamente com o tráfego civil - intenso na área do Oceano Atlântico desejada pelos norte-americanos, a norte dos Açores.
A NAV (Navegação Aérea de Portugal) fez um estudo e concluiu serem compatíveis as duas actividades. Isso mesmo foi confirmado pelo ministro português da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, depois do encontro com Gates, em Bruxelas, à margem de uma reunião ministerial da NATO.
Para o "OK" definitivo faltam ainda outras avaliações, como custos económicos e o impacto ambiental, face à proximidade da ilha do Corvo da zona de treino, mas ontem o ministro antecipou que a resposta ao pedido da utilização das Lajes é, "em princípio, positiva".
Há ainda a questão das contrapartidas, que estará ainda em aberto. "Naturalmente que as contrapartidas terão de existir", afirmou Severiano Teixeira. Segue-se, agora, uma fase mais diplomática, dado que o acordo formal entre os dois países implicará o envolvimento do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Os "caças de quinta geração" como o F-22 atingem velocidades supersónicas e têm sistemas de armamento muito sofisticados, pelo que o treino exige espaços muito grandes e pouco habitados. É o caso da área "cobiçada" pela força aérea dos EUA no Atlântico, a norte dos Açores. No total, os norte-americanos querem uma área de mais de 274.300 quilómetros quadrados, a norte da ilha do Corvo, o equivalente a três vezes a área de Portugal continental.
Além da logística já existente nas Lajes que serve de base de apoio para o transporte de militares e meios para vários cenários de conflito (Iraque ou Afeganistão), os militares norte-americanos consideram uma vantagem o facto de os Açores ficarem a uma ou duas horas de voo dos EUA. Outra vantagem é que está a ser preparada com novos radares e equipamento rádio.
Há poucos dias, a 8 de Julho, à saída da audição da Comissão de Defesa da Assembleia da República, Severiano Teixeira informou que "está concluído" o processo de avaliação técnica sobre os requisitos militares e de compatibilidade com a aviação civil relativo à utilização da Base das Lajes para o treino de aviões militares norte-americanos, nomeadamente caças de última geração F-22 e F-35.
"Neste momento é necessário um processo de avaliação política que está a ser feito e que envolve o Ministério dos Negócios Estrangeiros com os Estados Unidos da América com a participação de outros parceiros, nomeadamente o Ministério da Defesa e o Governo Regional dos Açores, para que do ponto de vista do interesse nacional seja avaliado tudo aquilo que é importante", disse o ministro da Defesa, que falava à imprensa no final da reunião da comissão de Defesa da Assembleia da República.
Tendo em conta que o Governo Regional parece pouco saber, ou pouco querer revelar, tendo em conta que não houve um debate público acerca deste tema, tendo em conta que o assunto ainda não passou pela Assembleia da República, tendo em conta que a decisão política ainda não foi tomada, tendo em conta que não há nenhuma razão para decisões precipitadas de fim de legislatura, defendemos que - como prova de boa-fé e de boa vontade - o Governo Português se deve inibir de tomar qualquer decisão relativa a esta matéria, deixando-a para o Governo que venha a ser formado após as eleições de Setembro.
(Fonte da imagem: blogdoengenheiro.blogspot.com
quinta-feira, 9 de julho de 2009
No dia 8 de Julho de 1840, nascia - provavelmente no lugar do Guindaste, na ilha do Pico - Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue, registado na ilha do Faial, onde a família residia.
O pai de Manuel José era o último morgado do Faial e a família tinha uma grande ligação à coroa. Um familiar seu tinha sido afilhado de Marquês de Pombal. O pai de Manuel José era um monárquico ferrenho, e um monárquico legitimista.
Manuel José abandonou todas as crenças sociais do meio familiar em que nascera e tornou-se republicano.
Por causa disso, o pai deserdou-o - e a um irmão mais novo, José de Arriaga, futuro historiador.
Manuel José deu aulas de inglês para ficanciar o curso de Leis em Coimbra e para sustentar o irmão José, que entretanto o acompanhara para Coimbra.
Desde os tempos de Coimbra até à chegada de Manuel de Arriaga à primeira Presidência da República Portuguesa decorre uma vida longa, sempre dedicada a causas nobres e com um sincero amor pelo povo e pelos desvalidos.
Ao ler esta notícia, perguntamo-nos:
O que diria Manuel de Arriaga de toda esta insanidade política?
O Bem, o Belo e o Justo eram três referências de Manuel de Arriaga. Referências para a vida e para a política.
Ora, quanto a esta loucura da eventual criação de um campo de treino militar nos Açores, temos a certeza de que Manuel de Arriaga diria que seria quase criminoso autorizar tal projecto, pois que é um projecto que não traz o Bem, não traz o Belo, nem traz o Justo.
Não faria mal nenhum aos políticos que se encontram nos governos da República e dos Açores ler as intervenções políticas e sociais do nosso grande Arriaga.
Esses governantes deviam pensar bem e não tomar por agora nenhuma decisão política quanto ao projecto de campo militar.
Há eleições daqui a menos de três meses.
Deixem esse dossiê para o governo que vier a ser formado depois das eleições.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Quarta-feira, dia 8, a partir das 10h, o Ministro da Defesa, Severiano Teixeira, presta esclarecimentos à Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República acerca do ponto das conversações com os Estados Unidos para criação de uma zona de treino dos caças F-22 e dos futuros F-35 e para a transformação da Base das Lajes numa plataforma logística para os mais devastadores aviões militares do mundo.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
La fragilidad política del primer ministro portugués, José Sócrates, ha aumentado con un escándalo mayúsculo en el Parlamento, que provocó la dimisión del ministro de Economía, Manuel Pinho. Pésima señal en la recta final de la Legislatura, a poco más de dos meses de las elecciones.
El País
(Fonte da imagem: Expresso)
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Conceder aos americanos o acordo de princípio para a realização daqueles treinos no espaço territorial dos Açores, sem o condicionar à negociação de um tratado – exactamente, um tratado a ratificar pelo Senado americano – significa dar sem nada receber. Significa conceder no quadro de um eventual “executive agreement”, ou seja, de um acordo subordinado à legislação americana vigente, ficando assim completamente à mercê da chantagem que a Administração americana queira exercer
(J.M. Correia Pinto in politeia.blogspot.com)
O Ministro da Defesa vai responder brevemente a todas as dúvidas dos parlamentares nacionais acerca deste tema, em reunião da Comissão de Defesa, a realizar em data ainda não divulgada, a requerimento do BE.
Ocasião para desfazer o nevoeiro com que os governantes em Lisboa e nos Açores têm encoberto a verdade dos portugueses e, em particular, dos portugueses dos Açores.
Fiquemos atentos ao que vai sair dessa audiência a Severiano Teixeira, depois de ele , em nome do Governo Português, ter dito que Portugal já deu o seu acordo de princípio.
Mas o Governo não pode decidir sozinho acerca destas matérias.
Essa competência cabe ao Parlamento.
Os deputados (e, desde logo, os eleitos pelo círculo eleitoral dos Açores) não deixarão de lembrar isso a Severiano Teixeira.
E Jaime Gama, actual Presidente da Assembleia da República e antigo Presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, que pensará ele disto tudo?
Os jornalistas não se lembram de lhe perguntar?
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