terça-feira, 27 de maio de 2008


Pode ser que a descida dos impostos sobre os combustíveis chegue de França...

Sarkozy sugere limite para o IVA

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, sugeriu esta terça-feira aos restantes Estados-membros da União Europeia (UE) a introdução de um limite para o Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) aplicado aos combustíveis no caso de o preço do petróleo continuar a aumentar, para evitar um impacto negativo sobre o poder de compra.

O ministro da Economia disse hoje que "é falso" que os impostos sobre os combustíveis em Portugal sejam mais elevados do que a média da União Europeia (UE), afirmando que em Espanha os preços são abaixo do normal.

LUSA

E José Sócrates recusa-se a baixar os impostos sobre os combustíveis.
Diz que já aumentou o abono de família e congelou o passe social...

Qualquer dia, o governo adopta a solução de Fidel Castro:

Num momento em que o país (Cuba) enfrentava a clara hipótese de esgotar as reservas de crude, Castro preparou o povo para a "opção zero". Sem petróleo, usariam bois para lavrar os campos e transportar os trabalhadores.

Fonte da imagem: galoverde.blogspot.com

quinta-feira, 22 de maio de 2008


Um dos piores sintomas de desorganização social, que num povo livre se pode manifestar, é a indiferença da parte dos governados para o que diz respeito aos homens e às cousas do governo, porque, num povo livre, esses homens e essas cousas são os símbolos da actividade, das energias, da vida social, são os depositários da vontade e da soberania nacional.
Que um povo de escravos folgue indiferente ou durma o sono solto enquanto em cima se forjam as algemas servis, enquanto sobre o seu mesmo peito, como em bigorna insensível se bate a espada que lho há-de trespassar, é triste, mas compreende-se porque esse sono é o da abjecção e da ignomínia.

Mas quando é livre esse povo, quando a paz lhe é ainda convalescença para as feridas ganhadas em defesa dessa liberdade, quando começa a ter consciência de si e da sua soberania... que então, como tomado de vertigem, desvie os olhos do norte que tanto lhe custara a avistar e deixe correr indiferente a sabor do vento e da onda o navio que tanto risco lhe dera a lançar do porto; para esse povo é como de morte este sintoma, porque é o olvido da ideia que há pouco ainda lhe custara tanto suor tinto com tanto sangue, porque é renegar da bandeira da sua fé, porque é uma nação apóstata da religião das nações - a liberdade!


Antero de Quental, in 'Prosas da Época de Coimbra'

Fonte: www.citador.pt
Fonte da imagem: parandham.spaces.live.com

quarta-feira, 21 de maio de 2008


Celebrar quatro séculos e meio de história não há-de ser apenas evocar o passado; mas principalmente, a partir da identidade que ele forjou, projectar e lançar-se à construção de um futuro ainda melhor. O apelo que o Papa vos faz hoje é precisamente este: preparardes o vosso futuro na fidelidade ao vosso passado laborioso, esforçado e empreendedor e, sob o signo da coragem e da esperança, ao mesmo tempo tão religioso.

Papa João Paulo II, Ponta Delgada, 14 de Outubro de 1985

Fonte da imagem: http://paroquiasa.tripod.com/paroco.htm

Lisboa, 21 Mai (Lusa) - A autonomia regional será o tema das jornadas parlamentares do PS, que decorrem segunda e terça-feira na ilha Terceira, nos Açores, e serão encerradas pelo secretário-geral socialista e primeiro-ministro, José Sócrates.

Fazem bem, fazem bem... Vem muito a propósito.

(Fonte da imagem: fotos.sapo.pt/)

Portuguese-American Poets of Azorean Descent.
Three Portuguese American writers read and discuss their poetry -- New Bedford native Nancy Vieira Couto, Fall River native Thomas J. Braga, and Provincetown native Frank X. Gaspar. Christopher Larkosh, professor of Portuguese-American studies at UMass Dartmouth, will moderate. This free program has been organized by the Massachusetts Foundation for the Humanities in partnership with the Center for Portguese Studies and Culture at University of Massachusetts Dartmouth as part of an ongoing series of programs on contemporary Portuguese-American literature.


Boston Public Library, Copley Square
Mezzanine Conference Room
7:00 pm, Thursday, June 5, 2008

Fonte da imagem: www.celebrateboston.com

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Há quem queira fazer crer que esta questão do povo açoriano e do Estatuto dos Açores é apenas poética, literária, afectiva, apenas do domínio do simbólico...
Enfim, uma coisa sem importância...
Não é assim.
Estão em jogo direitos políticos muito importantes, por exemplo, o voto dos açorianos que não residem permanentemente no arquipélago.
Voltaremos ao assunto em breve.

(Imagem:saladeaula.wikispaces.com)

Queixa das almas jovens censuradas

Dão-nos um lírio e um canivete
E uma alma para ir à escola
E um letreiro que promete
Raízes, hastes e corola.

Dão-nos um mapa imaginário
Que tem a forma duma cidade
Mais um relógio e um calendário
Onde não vem a nossa idade.

Dão-nos a honra de manequim
Para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos o prémio de ser assim
Sem pecado e sem inocência.

Dão-nos um barco e um chapéu
Para tirarmos o retrato.
Dão-nos bilhetes para o céu
Levado à cena num teatro.

Penteiam-nos os crânios ermos
Com as cabeleiras dos avós
Para jamais nos parecermos
Connosco quando estamos sós.

Dão-nos um bolo que é a história
Da nossa história sem enredo
E não nos soa na memória
Outra palavra para o medo.

Temos fantasmas tão educados
Que adormecemos no seu ombro
Sonos vazios, despovoados
De personagens do assombro.

Dão-nos a capa do evangelho
E um pacote de tabaco.
Dão-nos um pente e um espelho
Para pentearmos um macaco.

Dão-nos um cravo preso à cabeça
E uma cabeça presa à cintura
Para que o corpo não pareça
A forma da alma que o procura.

Dão-nos um esquife feito de ferro
Com embutidos de diamante
Para organizar já o enterro
Do nosso corpo mais adiante.

Dão-nos um nome e um jornal,
Um avião e um violino.
Mas não nos dão o animal
Que espeta os cornos no destino.

Dão-nos marujos de papelão
Com carimbo no passaporte.
Por isso a nossa dimensão
Não é a vida. Nem é a morte.


Natália Correia
Poesia Completa, Publicações Dom Quixote, 1999

RAÍZES DA AUTONOMIA CONSTITUCIONAL

Portugal já está na toca do lobo. O lobo é a Espanha. A toca é a Península Ibérica. O habitat mais próximo do predador é a União Europeia. Portugal caminha, inconsciente e irreflectidamente, para a integração económica e política na Espanha. Acautelemo-nos dos Miguéis de Vasconcelos.

Henrique Ferreira,in Diário de Trás os Montes

Imagem: www.mapasmurais.com

(Vitorino Nemésio) Defendeu com ardor a personalidade cultural do "Povo Açoriano", fundamentando-se na dispersão das gentes por nove ilhas, todas iguais e todas diferentes, no azul intenso e belo do seu mar, nos luares lindíssimos dos meses de Verão, nos bailados e cantares do seu povo, geralmente lentos mas bem ritmados e harmoniosos, nas suas danças de escárnio e mal-dizer, creio que únicas actualmente no espaço português, nas suas festas e romarias, umas de raiz profundamente religiosa, outras com atitudes pagãs.
E falou com entusiasmo e louvor do que os homens dos Açores têm produzido no campo das letras e das ciências, na literatura, na poesia, na música, na medicina, no ensino, – ... eu sei lá, um desfiar de indícios e características que definem um povo com personalidade própria ... o povo Açoriano!


General Manuel de Sousa Menezes, in Boletim do Instituto Cultural da Ilha Terceira

Haja coragem e... consequência


Estatuto dos Açores com parecer favorável

"Na especialidade, o líder parlamentar social democrata, Clélio Meneses, ameaça que o PSD pode votar contra o que considera tendências centralistas."

Mas o povo regressa ao Estatuto ou não?

Imagem: Diário Insular

domingo, 18 de maio de 2008

Eppur si muove?
(...)
Agora o legislador de Lisboa diz que o povo dos Açores é uma ficção...
Ainda existirão açorianos? Ou estamos em vias de extinção?


António José Correia

Karol Józef Wojtyła, conhecido como João Paulo II desde a sua eleição em 1978, faria hoje 88 anos.

Fonte da imagem: catholic.christianityinview.com

Povo Açoriano é a designação própria de quem vive nestas ilhas ou as tem no coração.
Quem não entende esta expressão ou a risca do vocabulário político não merece nem confiança nem o poder democrático.


José Gabriel Ávila


Redacção votada por unanimidade na proposta de revisão do Estatuto, de que é autora a Assembleia Legislativa Regional dos Açores:

"Artigo 5.º
Órgãos de governo próprio
1.[…].
2.Os órgãos de governo próprio da Região assentam na vontade do povo açoriano, democraticamente expressa, e participam no exercício do poder político da República."

Redacção proposta pelo grupo parlamentar do Partido Socialista na Assembleia da República e votada favoravelmente por toda a "esquerda" na votação em especialidade, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos,Liberdades e Garantias:

"Artigo 5.º
Órgãos de governo próprio
1.[…].
2.Os órgãos de governo próprio da Região assentam na vontade dos açorianos, democraticamente expressa, e participam no exercício do poder político da República."

Alguns querem convencer-nos de que a diferença é de pouca monta e que as vozes de protesto são tempestade em copo de água e que perdem tempo aqueles que protestam. Não é assim de tão pouca monta.

Se fosse de pouca monta, porque se daria alguém à ilegitimidade e à impopularidade de tirar de lá o povo?

(Na imagem, sala de plenário da Assembleia Legislativa Regional.)

As considerações de Nuno Brederode Santos não podiam ser mais esclarecedoras.
Nelas se sintetiza a prepotência, a ignorância e a má vontade que estiveram na base da indigna eliminação do "povo açoriano" do Estatuto Político-Administrativo dos Açores.

Mas é inqualificável que alguns representantes dos Açores na Assembleia da República tenham votado, e vão votar outra vez, o "genocídio" do seu próprio povo.

E ainda estamos para ver como se comportam os partidos políticos parlamentares nos Açores na sessão plenária desta semana. Os que terão de aprovar uma emenda pior do que o soneto ou demarcar-se de uma atitude ignominiosa.

Os deputados são representantes do povo. Se negam o povo, negam-se a si mesmos.

Não só lhes fica mal como não estão mandatados para isso.
O Dr. Reis Leite tem toda a razão quando fala em inconstitucionalidade.

(Imagem: "Povoamento dos Açores", www.filateliaportuguesa.com)


(...)
"Mas o grave é que, com tudo isto, escapou-nos a todos a votação parlamentar do estatuto autonómico dos Açores, atirado já, irreversivelmente, para apreciação em comissão com vinte e tal alterações. Aparentemente pacíficas, quando várias matérias dele o não deviam ser. Entre elas, a da prevalência da lei regional sobre a lei nacional ("nos limites constitucionais", já sei - mas o respeito pelas regras básicas da Constituição e pelas competências reservadas que ela consagra não resolve o problema). Nem a Baviera de Strauss dispôs de tanto. O que se acordou e o que ainda está pendente nenhum de nós o sabe ao certo. Quem acompanhou os trabalhos levados a plenário, também não. Mas sabemos o pior. Sabemos da tradição de forçar, por lei ordinária, as margens da Constituição. Sabemos que os ganhos de causa dos Açores nesta matéria serão o ponto de partida para novas reivindicações, agora da Madeira. Sabemos ainda que este laxismo sempre proporcionou o argumento para as revisões constitucionais: "Já estava praticamente assim, pouco mudou." Sabemos também que não pode haver equilíbrio num sistema que se vai talhando a improvisos pontuais. O sentido de Estado, de que tantos se ufanam, parece nunca estar presente quando finalmente é preciso."

Nuno Brederode Santos, hoje, no DN

sábado, 17 de maio de 2008


A crónica do "post" anterior foi escrita na semana passada, antes da votação da proposta de revisão do Estatuto, pela Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, da Assembleia da República.

Estava convencida de que o "genocídio" seria evitado. Mas não...

Aqui ficam links para algumas notícias, crónicas, artigos e opiniões relacionados com este tema e publicados nos últimos dias em jornais e em blogues.

AR aprova mais de duas dezenas de alterações ao Estatuto da Região

Lisboa corta cabeça ao “povo açoriano” : Assembleia da República está a mutilar o estatuto

Dia dos Açores: Contra "ignorância dos catalogadores" Carlos César diz que nas ilhas vive o "povo açoriano"

“Povo Açoriano” cai do Estatuto. “Isso não dá pão”, diz Ricardo Rodrigues!

Calma, “povo”açoriano

Em prol da Nação Açores

Questões Inquinadas e Patrióticas em Águas Turvas

O POVO QUE METE MEDO

O que devem pedir os açorianos?

Direitos políticos idênticos aos consagrados no Estatuto das Canárias:

"TÍTULO PRELIMINAR
DISPOSICIONES GENERALES
Artículo 1
Canarias, como expresión de su identidad singular,
y en el ejercicio del derecho al autogobierno que la
Constitución reconoce a toda nacionalidad, se constituye
en Comunidad Autónoma, en el marco de la unidad
de la Nación española, de acuerdo con lo dispuesto
en la Constitución y en el presente Estatuto, que es
su norma institucional básica.
La Comunidad Autónoma de Canarias, a través de
sus instituciones democráticas, asume como tarea suprema
la defensa de los intereses canarios, la solidaridad
entre todos cuantos integran el pueblo canario, del
que emanan sus poderes, el desarrollo equilibrado de
las islas y la cooperación con otros pueblos, en el marco
constitucional y estatutario.
Artículo 2
El ámbito territorial de la Comunidad Autónoma
comprende el Archipiélago Canario, integrado por las
siete islas de El Hierro, Fuerteventura, Gran Canaria,
La Gomera, Lanzarote, La Palma y Tenerife, así como
las islas de Alegranza, La Graciosa, Lobos y Montaña
Clara, Roque del Este y Roque del Oeste, agregadas
administrativamente a Lanzarote, salvo la de Lobos,
que lo está a Fuerteventura.
Artículo 3
1. La capitalidad de Canarias se fija compartidamente
en las ciudades de Santa Cruz de Tenerife y
Las Palmas de Gran Canaria, regulándose su desarrollo
por Ley del Parlamento de Canarias.
La sede del Presidente del Gobierno autónomo
alternará entre ambas capitales por períodos
legislativos.
El Vicepresidente residirá en sede distinta a la del
Presidente.
2. El Parlamento canario tiene su sede en la
ciudad de Santa Cruz de Tenerife.
CANARIAS NACIONALIDAD:
COMUNIDAD AUTÓNOMA
EL ARCHIPIÉLAGO
CANARIO
CAPITALIDAD
SEDES
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Estatuto de Autonomía de Canarias
Artículo 4
1. A los efectos del presente Estatuto, gozan de
la condición política de canarios los ciudadanos espa-
ñoles que, de acuerdo con las Leyes Generales del Estado,
tengan vecindad administrativa en cualquiera de
los municipios de Canarias.
2. Como canarios, gozan de los derechos políticos
definidos en este Estatuto los ciudadanos españoles
residentes en el extranjero que hayan tenido la última
vecindad administrativa en Canarias y acrediten
esta condición en el correspondiente consulado de Espa
ña. Gozarán también de estos derechos sus descendientes
inscritos como españoles, si así lo solicitan, en
la forma que determine la Ley del Estado.
Artículo 5
1. Los ciudadanos de Canarias son titulares de
los derechos y deberes fundamentales establecidos en
la Constitución.
2. Los poderes públicos canarios, en el marco de
sus competencias, asumen como principios rectores de
su política:
a) La promoción de las condiciones necesarias
para el libre ejercicio de los derechos y libertades de
los ciudadanos y la igualdad de los individuos y los
grupos en que se integran.
b) La defensa de la identidad y de los valores e
intereses del pueblo canario.
c) La consecución del pleno empleo y del desarrollo
equilibrado entre las islas.
d) La solidaridad consagrada en el artículo 138
de la Constitución.
e) La defensa y protección de la naturaleza y del
medio ambiente."

Povo Açoriano


O que é um povo?
Um povo é um grupo de seres humanos unidos por um factor comum: a nacionalidade, etnia, religião, língua, ou quaisquer outras afinidades históricas e culturais.
Ora, não passaria pela cabeça de ninguém dizer: os açorianos não são um povo.
Os açorianos são certamente um povo.
Um povo de mais de cinco séculos.
Exactamente com o o objectivo de assinalar os 500 anos do descobrimento dos Açores, o escritor terceirense Gervásio Lima publicou em 1928 o livro "A Patria Açoreana". Pátria entendida como terra-mãe, terra onde se nasceu.
Segundo Gervásio Lima, o firme, leal e ousado povo açoriano conserva as virtudes ancestrais da raça e as qualidades da velha alma portuguesa.
Diz o escritor: o povo açoriano não se define pela diferença em relação aos outros portugueses.
Define-se exactamente por ser o lídimo representante do mais português, ancestral e elevado da alma da nação.
Outro escritor açoriano, Vitorino Nemésio, falou e escreveu sobre o Homem das ilhas e inventou o termo "açorianidade".
Para Nemésio, o que faz um açoriano diferente dos outros portugueses não é a etnia nem sequer a história, mas as condições do meio natural. Isto é, a geografia moldou um tipo humano único e inconfundível.
Hoje, à luz dos estudos de genética dos Açores, até poderíamos reclamar diferenças étnicas, mas não vamos por aí.
Afirmamos apenas: há um povo açoriano desde há mais de cinco séculos.
No início desta crónica, disse que não passaria pela cabeça de ninguém dizer: os açorianos não são um povo. Mas fique o povo açoriano bem atento, bem alerta: há em Lisboa quem queira retirar a expressão "Povo açoriano" do estatuto político-administrativo dos Açores.
No presente estatuto dos Açores, está duas vezes escrita, e bem, a expressão "povo açoriano". No futuro texto do estatuto, se nada fizermos, a expressão pode desaparecer.
Caso para perguntarmos: quem tem medo do povo açoriano?
Quem quer apagar a história dos Açores?
Quem quer praticar um genocídio cultural?
Desengane-se quem tenha tais intenções.
Estamos nas ilhas vai para seis séculos.
Atravessámos o mar e fixámo-nos aqui. Fazendo Portugal no Atlântico.
Daqui partimos para o mundo e levámos a açorianidade a todos os cantos da terra.
Aqui fomos pelo menos duas vezes mais portugueses do que os portugueses.
Aqui defendemos a nação.
Aqui vamos continuar.
E nós, povo açoriano, não vamos permitir que ninguém retire do estatuto dos Açores a expressão "povo açoriano".
Nenhum de nós vai permitir, pois não?!

Judite Jorge

(Texto lido no programa "Manhãs de Sábado", da Antena 1/Açores, a 10 de Maio, e publicado no "Diário dos Açores", a 12 de Maio)
Imagem: www.prdagente.pr.gov.br