sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Os Açores enfrentam a ameaça de criação de um campo de treino de caças norte-americanos nos Açores, tendo a base das Lajes como ponto de apoio.
Uma esquadrilha de F-22 seria sediada nas Lajes e os treinos (de F-22, F-35 e qualquer outro avião militar norte-americano, desenrolar-se-iam a Norte dos Açores, "ocupando" uma parte do espaço aéreo português.

Por considerarmos uma gravíssima agressão aos Açores e uma ameaça à integridade do território nacional, lançámos na internet uma petição que exige a suspensão de quais quer "negociações" entre autoridades militares e governamentais portuguesas e norte-americanas.

Solicitamos a vossa atenção para a leitura da petição e convida-mo-lo(a) a subscrever a mesma e a divulgá-la junto do maior número possível de pessoas.


Esta é a ligação para a petição:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N1197

Obrigada.
Cordiais saudações.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


Teve a Sra.Dra. Maria Amélia Campos - autora da biografia de Natália Correia, "A Senhora da Rosa" - a amabilidade de me enviar este soneto de sua autoria, a propósito do desrespeito pela vontade de Natália Correia quando à deposição final das suas cinzas.

Eis o texto e o soneto da Dra. Maria Amélia Campos:

"Li o vosso artigo, intitulado "Fazer a Vontade a Natália", o qual denuncia uma traição feita à poetisa, manifestando o total desrespeito pela sua vontade expressa. Por isso vos remeto este meu soneto a Natália, intitulado "Voz Irada":

Junto as letras, apontando-as dedo a dedo,
P’ra dar voz a teus gestos libertários.
Do teu riso, só tu sabes o segredo
Que flameja em teus restos funerários.

Jaz em telas de adulados cambiantes,
O teu corpo em perpétua reclusão,
Possuído dos olhares que houve dantes,
De uma póstuma e inflamada ingratidão.

Novos donos impediram o teu arcano,
De quebrar do mistério o eterno engano,
E soltar tuas cinzas prisioneiras.

Chispa ainda uma fúria agrilhoada,
Que em teu vaso faz ouvir a voz irada,
De um vulcão soluçando nas caldeiras."

(Maria Amélia Campos
Dezembro de 2006)

Na imagem: Natália Correia vista por Natércia Rodrigues

domingo, 19 de julho de 2009


O SENHOR é meu pastor: nada me falta.
Em verdes prados me faz descansar e conduz-me às águas refrescantes.
Reconforta a minha alma e guia-me por caminhos rectos, por amor do seu nome.
Ainda que atravesse vales tenebrosos, de nenhum mal terei medo porque Tu estás comigo.


Livro de Salmos (23)22

Na imagem: David, de Miguelangelo (pormenor)

sábado, 11 de julho de 2009


São sempre os mesmos a atraiçoar os açorianos.
Em pouco tempo, três provas disso:
Primeiro, tiraram a expressão "povo açoriano" do Estatuto Político-Administrativo dos Açores.
Coisa que não é de somenos - nem uma mera questão metafísica -, por ter implicações muito importantes na desejada consagração dos direitos políticos dos açorianos, incluindo os que não residem permanentemente no arquipélago (direito de voto para a ALRA e as autarquias locais, por exemplo).
Depois, têm permitido que a bandeira dos Açores fique por içar nos edifícios militares da Região.
Embora, como lembram - e bem - os deputados do PSD na Assembleia da República, Mota Amaral e Joaquim Ponte, em requerimento, “o Estatuto, aprovado pela Assembleia da República, não isente quaisquer edifícios públicos do uso da bandeira regional".
E agora, esta dos caças norte-americanas e da pretendida zona de treino...
Tudo feito à socapa dos açorianos, tudo pela calada, com acordos de princípios sem consultas a ninguém, com anúncios de uns e desmentidos de outros, com leviandade, com irrealismo, sem legitimidade.
Mas os açorianos já sabem quem são os que sempre os atraiçoam.
E não vão esquecer.